Técnico taubateano fala da vitória do último sábado
(30/01), quando a equipe teve o desfalque de seis jogadores, mas conseguiu uma
boa vitória por 3 a 0 sobre o Pacaembu Ribeirão
Jogando
no último sábado, 30/01, o EMS Taubaté Funvic venceu o Pacaembu Ribeirão (SP)
por 3 sets a 0 (parciais de 25x21, 25x21 e 25x20). O jogo foi válido pela 16ª
rodada (5ª rodada do returno) da primeira fase da Superliga Banco do Brasil
Masculina de Vôlei 2020/21.
Com a
vitória, o Taubaté chegou à 13ª vitória em 14 jogos disputados no nacional, e
se consolidou na vice-liderança. O atual líder é o Sada Cruzeiro (MG), que tem
45 pontos, mas com dois jogos a mais que o Taubaté.
O
destaque do último sábado foi o fato do EMS Taubaté Funvic ter entrado em
quadra com um time desfalcado de seis atletas. Todos foram afastados por terem
testado positivo para COVID. Com isso, o técnico Javier Weber teve de escalar
uma equipe com improvisações em algumas posições, e contou apenas com dois
atletas no banco de reservas.
Após a
partida, Weber concedeu entrevista e falou sobre as situações que a equipe
enfrentou e deve enfrentar ainda nos próximos jogos:
Qual
avaliação que você faz da vitória e da postura do EMS Taubaté Funvic nesta
vitória diante do Pacaembu Ribeirão, conquistada em uma situação bem atípica?
Javier Weber - Estou feliz,
porque o time se comportou muito bem, jogou em função do coletivo o tempo todo.
Não foi fácil, pois além dos seis desfalques por Covid, os atletas que entraram
em quadra tiveram de se doar muito, pois alguns executaram funções que não
estão acostumados, em especial o João Rafael, que jogou de oposto, e o Maurício
Borges, que foi o líbero. Pelas limitações de elenco os treinos foram adaptados
ao longo da semana, e eles não puderam treinar muito nessas funções, mas eles
mantiveram um bom nível. O time manteve o equilíbrio. Claro que houveram
algumas falhas, normais para um sistema novo de jogo que tivemos de adotar em
caráter de urgência. Temos que levar em conta que fazia quase 20 dias que nós
não jogávamos, então o ritmo de jogo faz muita diferença também. Mas fico feliz
pelo resultado e pela postura, nós controlamos o jogo do primeiro ponto até o
último e a proposta da equipe foi cumprida.
Chamou a atenção no último jogo o ponteiro Maurício Borges atuando como
líbero. Como foi essa escolha, e ele já havia atuado de líbero alguma vez na
carreira?
J.W. - Acho
que nunca ele tinha jogado como líbero na carreira dele. Mas tem um grande
futuro na posição (risos). Maurício é um jogador de enorme qualidade técnica,
sobretudo na manchete e na defesa. No ataque também, claro, mas ele tem visão
de jogo e ajudou muito na função de líbero. Sinceramente a escolha dele para
este jogo não foi difícil, em função de não termos muitas opções, e preferi
colocar o João Franck na posição de ponteiro para ajudar, e o Maurício foi
muito bem nessa nova função. Mas a escolha do líbero será jogo a jogo, pode ser
que eu mantenha o Borges de líbero, ou encontre outra situação dependendo do
adversário.
A equipe terá agora nessa primeira quinzena de fevereiro uma sequência
bem dura de jogos, que podem chegar a seis partidas em 12 dias, caso a equipe
avance à final da Copa Brasil. Como trabalhar com essa exigência física e
mental, além de administrar os desfalques?
J.W. – Os oito atletas que estão treinando e jogando estão muito bem, tanto no
ponto de vista físico quanto técnico. Os seis que estão fora pelo Covid, quando
voltarem, estarão fora da forma ideal, faz parte dessa situação. Eles vão
precisar de um tempo de adaptação após todo esse tempo longe dos treinos.
Lógico que isso vai ser um desafio a mais para nós. Mas é uma situação que
outras equipes já enfrentaram, e agora é a nossa vez de superar e trabalhar
para recolocar esses atletas em boa forma. Temos que pensar sempre em forma
mais coletiva do que individual. Nos próximos três jogos (Minas Tênis Clube,
Itapetininga e Guarulhos) acredito que esse time que jogou contra o Ribeirão é
o que estará em quadra. Esperamos que o Felipe Roque esteja 100% já na
quarta-feira (03/02, contra o Minas Tênis Clube), para poder jogar o jogo todo.
Mas não vamos forçar absolutamente nada. Os jogadores vão voltar no tempo
necessário, gradualmente retomando os treinos, sempre preservando a saúde
deles. No momento em que cada um dos atletas estiver pronto para encarar um
jogo completo, vai entrar na quadra.
Próximo jogo: O EMS
Taubaté Funvic volta a jogar nesta quarta-feira, 03/02, quando visita o Minas
Tênis Clube, em Belo Horizonte (MG), às 19h00. Este jogo é válido pela 15ª
rodada e originalmente teria sido disputado em janeiro, mas foi adiado por
conta dos casos de Covid no Taubaté.
Agenda do EMS Taubaté Funvic em fevereiro:
03/02 (quarta-feira), 19h00 - Minas Tênis Clube x EMS
Taubaté Funvic (Superliga)
SporTV
05/02 (sexta-feira), 20h00 - Vôlei UM Itapetininga x EMS Taubaté Funvic
(Superliga)
Canal Vôlei Brasil
09/02 (terça-feira), 19h00 - Vedacit Guarulhos x EMS Taubaté Funvic (Superliga)
Canal Vôlei Brasil
11/02 (quinta-feira), 21h30 - EMS Taubaté Funvic x Vôlei Renata (Semifinal da
Copa Brasil)
SporTV
12/02 (sexta-feira), 21h30 - Caso avance na semifinal, FINAL da Copa Brasil
SporTV
19/02 (sexta-feira), 19h00 - SESI-SP x EMS Taubaté Funvic (Superliga)
Canal Vôlei Brasil
24/02 (quarta-feira), 19h00 - EMS Taubaté Funvic x Caramuru Vôlei (Superliga)
Canal Vôlei Brasil
27/02 (sábado), 21h30 - América Vôlei x EMS Taubaté Funvic (Superliga)
SporTV